$1167
curiosidades sobre os jogos olímpicos 2024,Participe do Show de Realidade com a Hostess Bonita, Onde Transmissões de Jogos Ao Vivo e Presentes Virtuais Criam uma Festa de Entretenimento e Recompensas..É autor de numerosas medalhas e monumentos públicos, entre os quais se destacam a estátua de Cristóvão Colombo no lugar dos Anjos, na ilha de Santa Maria, o busto de Vitorino Nemésio na cidade de Praia da Vitória, na ilha Terceira, e o monumento a António Alves de Oliveira na Vila do Nordeste, na ilha de São Miguel, nos Açores.,No local da estação definitiva, faltava reedificar o muro do cais acostável, que tinha caído em 1897, tendo uma sentença arbitral de 1902 ordenado a sua reconstrução sobre enrocamento, com a crista à cota +1 m, deixando portanto de ser acostável, e servindo apenas de revestimento ao aterro do terrapleno. Em Setembro de 1902, o engenheiro Manoel da Costa Serrão já tinha sido nomeado para elaborar o ante-projecto para a estação do Sul e Sueste. No seu projecto para o muro, propôs a construção com um enrocamento na cota -2,5 m, e duas recravas para os desembarcadouros flutuantes de dois vapores, ficando o fundo especial responsável pelos custos de aumento do muro, que tinham ficado orçados em 40 contos pela empresa Hersent, que tinha construído o muro original. No entanto, o Conselho Superior de Obras Públicas objectou-se a estas mudanças no seu parecer de 1903, pelo que o muro não ficou em condições de ser acostável, pelo que só se poderia aproveitar com desembarcadouros flutuantes, ou com a instalação de uma grande estacada à frente, onde poderiam atracar vapores de grandes dimensões. Em 1904, foi ordenada a elaboração de um novo projecto para a estação definitiva, de forma a que pudessem atracar dois vapores sem dificuldades, mas que se deixasse o máximo espaço possível no terrapleno para a Alfândega. Alguns meses depois, foi noticiado que vários comerciantes pediram a construção de um cais de embarque e desembarque de passageiros e mercadorias no terrapleno, e que se construísse a estação fluvial no Cais do Sodré. Em 17 de Outubro desse ano, o Ministro das Obras Públicas, Conde de Paçô Vieira, assinou uma portaria que reservou o terrapleno da Alfândega para a estação, sendo delimitada a zona necessária para o serviço da doca, e o restante entregue à Administração dos Caminhos de Ferro do Estado. Nos finais do ano, o engenheiro Santos Viegas apresentou um ante-projecto, onde propunha uma faixa de 30 m ao longo do edifício da Alfândega e outra de 50 m no topo Oeste da doca, ficando todo o espaço restante para o serviço ferroviário. No entanto, esta proposta suscitou alguma hostilidade entre os comerciantes, que acreditavam que o espaço a ser ocupado pelos caminhos de ferro estava originalmente destinado aos hipotéticos ''Armazens Reais'', onde teriam armazenamento gratuito, projecto que na realidade nunca existiu. Em 5 de Abril de 1905, o Conselho Superior de Obras públicas emitiu um parecer onde aprovou o ante-projecto e concordou com a área reservada, e aconselhou a realização dos estudos definitivos para o desembarcadouro flutuante e da estacada, e só depois para o projecto definitivo da estação fluvial. Estas conclusões foram ratificadas por uma portaria de 3 de Maio, que também ordenou que fossem cumpridos os termos da portaria de 1904. No entanto, por essa altura agravaram-se as vozes de protesto acerca da construção da nova gare, com a entrada da Associação Comercial de Lisboa, cuja representação foi alvo de um parecer do Conselho de Caminhos de Ferro. Em 1906, José de Fernando e Sousa, que era presidente da Associação de Engenheiros Civis, iniciou um estudo para tentar resolver a questão, tendo convidado a Associação Comercial a pronunciar-se, mas esta declinou, tendo participado apenas o empresário Alfredo da Silva, que defendeu a instalação no terrapleno. O engenheiro Santos Viegas, após uma viagem de estudo, em missão do Concelho, a vários portos na Europa, como os de Bilbau e Liverpool, apresentou o seu ante-projecto para a estação ferroviária e o desembarcadouro, obras que em conjunto eram orçadas em 180 contos..
curiosidades sobre os jogos olímpicos 2024,Participe do Show de Realidade com a Hostess Bonita, Onde Transmissões de Jogos Ao Vivo e Presentes Virtuais Criam uma Festa de Entretenimento e Recompensas..É autor de numerosas medalhas e monumentos públicos, entre os quais se destacam a estátua de Cristóvão Colombo no lugar dos Anjos, na ilha de Santa Maria, o busto de Vitorino Nemésio na cidade de Praia da Vitória, na ilha Terceira, e o monumento a António Alves de Oliveira na Vila do Nordeste, na ilha de São Miguel, nos Açores.,No local da estação definitiva, faltava reedificar o muro do cais acostável, que tinha caído em 1897, tendo uma sentença arbitral de 1902 ordenado a sua reconstrução sobre enrocamento, com a crista à cota +1 m, deixando portanto de ser acostável, e servindo apenas de revestimento ao aterro do terrapleno. Em Setembro de 1902, o engenheiro Manoel da Costa Serrão já tinha sido nomeado para elaborar o ante-projecto para a estação do Sul e Sueste. No seu projecto para o muro, propôs a construção com um enrocamento na cota -2,5 m, e duas recravas para os desembarcadouros flutuantes de dois vapores, ficando o fundo especial responsável pelos custos de aumento do muro, que tinham ficado orçados em 40 contos pela empresa Hersent, que tinha construído o muro original. No entanto, o Conselho Superior de Obras Públicas objectou-se a estas mudanças no seu parecer de 1903, pelo que o muro não ficou em condições de ser acostável, pelo que só se poderia aproveitar com desembarcadouros flutuantes, ou com a instalação de uma grande estacada à frente, onde poderiam atracar vapores de grandes dimensões. Em 1904, foi ordenada a elaboração de um novo projecto para a estação definitiva, de forma a que pudessem atracar dois vapores sem dificuldades, mas que se deixasse o máximo espaço possível no terrapleno para a Alfândega. Alguns meses depois, foi noticiado que vários comerciantes pediram a construção de um cais de embarque e desembarque de passageiros e mercadorias no terrapleno, e que se construísse a estação fluvial no Cais do Sodré. Em 17 de Outubro desse ano, o Ministro das Obras Públicas, Conde de Paçô Vieira, assinou uma portaria que reservou o terrapleno da Alfândega para a estação, sendo delimitada a zona necessária para o serviço da doca, e o restante entregue à Administração dos Caminhos de Ferro do Estado. Nos finais do ano, o engenheiro Santos Viegas apresentou um ante-projecto, onde propunha uma faixa de 30 m ao longo do edifício da Alfândega e outra de 50 m no topo Oeste da doca, ficando todo o espaço restante para o serviço ferroviário. No entanto, esta proposta suscitou alguma hostilidade entre os comerciantes, que acreditavam que o espaço a ser ocupado pelos caminhos de ferro estava originalmente destinado aos hipotéticos ''Armazens Reais'', onde teriam armazenamento gratuito, projecto que na realidade nunca existiu. Em 5 de Abril de 1905, o Conselho Superior de Obras públicas emitiu um parecer onde aprovou o ante-projecto e concordou com a área reservada, e aconselhou a realização dos estudos definitivos para o desembarcadouro flutuante e da estacada, e só depois para o projecto definitivo da estação fluvial. Estas conclusões foram ratificadas por uma portaria de 3 de Maio, que também ordenou que fossem cumpridos os termos da portaria de 1904. No entanto, por essa altura agravaram-se as vozes de protesto acerca da construção da nova gare, com a entrada da Associação Comercial de Lisboa, cuja representação foi alvo de um parecer do Conselho de Caminhos de Ferro. Em 1906, José de Fernando e Sousa, que era presidente da Associação de Engenheiros Civis, iniciou um estudo para tentar resolver a questão, tendo convidado a Associação Comercial a pronunciar-se, mas esta declinou, tendo participado apenas o empresário Alfredo da Silva, que defendeu a instalação no terrapleno. O engenheiro Santos Viegas, após uma viagem de estudo, em missão do Concelho, a vários portos na Europa, como os de Bilbau e Liverpool, apresentou o seu ante-projecto para a estação ferroviária e o desembarcadouro, obras que em conjunto eram orçadas em 180 contos..